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    Documento interno do governo mostra atraso em planos de Guedes para a economia

    A CNN Brasil teve acesso exclusivo ao calendário do Ministério da Economia; reformas tributária e administrativa estão entre medidas atrasadas

    Renata Agostinida CNN

    A CNN Brasil teve acesso à prévia de um calendário de 21 ações que o ministério da Economia quer implantar até meados do ano — mas 11 delas estão atrasadas, apurou a analista Renata Agostini. Fazem parte deste segundo grupo as reformas administrativa e tributária. 

    “É muita coisa. São no total cinco PECs (Proposta de Emenda à Constituição), nove medidas provisórias e sete projetos de lei. Do total, o governo está prevendo a cada semana até a metade do ano, que é quando começa o recesso parlamentar (no dia 18 de julho), nós temos 11 deles bem atrasados. Os outros dez ou estão dentro do prazo ou têm chance de ficar dentro do prazo”, disse Agostini. 

    Segundo a analista da CNN Brasil, o pacote ao qual teve acesso é chamado internamente de “ensaio de calendário”. Foi esse cronograma de ações que levou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a dizer na quarta-feira (4) que ele tem 15 semanas para “mudar o Brasil”. 

    “Ele é uma tentativa de projetar a cada semana como têm de andar os projetos que o governo tem interesse na área econômica para que, no fim, consiga cumprir o prazo que tanto almeja”, disse. 

    No cronograma interno do ministério da economia, há a previsão de que a reforma tributária fosse votada neste mês de março. Mas os parlamentares disseram que a previsão do relatório dessa reforma seja visto pela comissão somente em abril.

    Há também o projeto de lei da cabotagem, para designar a navegação de transporte de mercadorias pela costa.

    “Isso é muito importante para o governo e para o Ministério da Infraestrutura, mas até agora não foi enviada para o Congresso e nem se sabe se vai ser projeto de lei mesmo ou medida provisória”, afirma Agostini. 

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