Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Divisão do Ministério da Justiça não está na mesa do presidente Lula, diz Padilha

    Ministro das Relações Institucionais classificou a chegada dos ministros do centrão ao governo como a consolidação de uma "frente ampla"

    Leonardo Rodriguesda CNN , São Paulo

    A separação do Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas “não está na mesa do presidente” Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo.

    A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN, nesta terça-feira (19). Padilha disse que a divisão chegou a ser discutida no período de transição, mas não voltou à pauta.

    Atualmente, a pasta é chefiada por Flávio Dino. Com o favoritismo do ministro para assumir a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), aliados de Lula passaram a defender, nos bastidores, a recriação do Ministério da Segurança Pública, conforme apurou a analista da CNN Thais Arbex.

    Reforma ministerial

    Na última quarta-feira (13), André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) tomaram posse, respectivamente, nos ministérios do Esporte e dos Portos e Aeroportos, o que representou a chegada dos dois partidos do Centrão ao governo.

    Para Padilha, o movimento consolidou uma “frente ampla” que existe desde o início do mandato.

    “No primeiro semestre, essas bancadas já votaram para que a gente pudesse retomar o crescimento econômico”, defendeu o ministro.

    Ele citou a reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados com 375 votos favoráveis, como exemplo de um apoio que será “reforçado” daqui em diante.

    Questionado sobre uma troca na presidência da Caixa Econômica Federal (ocupada por Rita Serrano), o petista disse que o comando do órgão está em “avaliação permanente pelo governo”, mas que o processo é distinto da composição da Esplanada dos Ministérios.

    O analista da CNN Gustavo Uribe apurou que o PP, de Fufuca e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), tem interesse em assumir a instituição financeira se puder indicar todas as suas vice-presidências e diretorias.

    VÍDEO: Como fica o apoio a Lula no Congresso após trocas de ministros

    Tópicos