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    Disputa por vaga no TCU divide Senado e testa Pacheco

    Senadores Antonio Anastasia (PSD-MG), Kátia Abreu (PP-TO) e Fernando Bezzera (MDB-PE) lutam por votos para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)

    Fernanda Pinottida CNN Em São Paulo

    A disputa no Senado Federal para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) está acirrada. Os três senadores indicados, Antonio Anastasia (PSD-MG), Kátia Abreu (PP-TO) e Fernando Bezerra (MDB-PE), passam por sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e devem ser votados pelo plenário do Senado ainda nesta terça-feira (14).

    De acordo com a analista de política da CNN Renata Agostini, mesmo no dia da votação, os senadores ainda disputavam a vaga voto a voto. A escolha também se trata de uma disputa sobre quem tem o maior poder de mobilização no Senado Federal.

    O grupo da senadora Kátia Abreu estimava 40 votos até o início da sabatina. Ela está na campanha por essa vaga há bastante tempo, e, desde o início, já tentava desarmar as articulações da candidatura do senador Antonio Anastasia.

    Anastasia conta com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apoia seu nome para a vaga de ministro do TCU desde que se elegeu presidente da Casa. Uma eventual derrota de Anastasia também representaria um indício de fraqueza política de Pacheco.

    Os aliados dele contam com a maior parte dos votos da bancada do Partido Social Democrático (PSD), com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), antiga legenda do senador Anastasia, alguns votos do Podemos e também do Democratas (DEM), partido anterior de Pacheco. Eles também esperam votos isolados de outras bancadas, para atingir a casa dos 30 votos. As informações são do analista de política da CNN Iuri Pitta.

    Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, acredita ter apoio dentre os senadores bolsonaristas, mas sabe que não contará com todos esses votos. A apuração é da âncora da CNN Daniela Lima.

    A senadora Kátia Abreu, por ser do Progressistas (PP), sigla de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e de Ciro Nogueira (PP-PI), atual ministro da Casa Civil, acaba atraindo parte dos votos da base governista com o auxílio do partido.

    A estratégia dos aliados de Bezerra é disputar essa fatia com Abreu, e eles estimam de 35 a 37 votos para o senador.