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    Disputa no Ceará embaralha a escolha pelo comando do Ministério da Educação de Lula

    Escolha do nome que chefiará a pasta passa por impasse entre nomes que apoiaram o presidente eleito

    Tainá FarfanTainá Falcãoda CNN , Brasília

    Uma das pastas mais visadas da Esplanada dos Ministérios, a da Educação, tem sido alvo de disputa no Ceará e dificultado a escolha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo.

    Inicialmente, o senador eleito e ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), de quem Izolda Cela foi vice, teria reivindicado para si um espaço na Esplanada, o que inviabilizaria a indicação dela. Segundo interlocutores da equipe de transição, Santana já teria sinalizado ao presidente eleito que não tem interesse na Educação.

    Ao abrir mão de Izolda , o presidente eleito poderia atender um pedido do PT, que deseja domínio da pasta. Internamente, petistas defendem o nome do coordenador de campanha de Lula em Minas Gerais e líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes.

    Além do interesse do partido em ocupar as maiores pastas do governo, há um incômodo entre petistas da equipe de transição sobre o nome da governadora estar ligado ao setor privado na área da educação.

    Izolda se desfilou do PDT em julho, quando não conseguiu se candidatar à reeleição após um racha entre PDT e PT. Por estar sem partido, não entraria nas contas de distribuição de cargos a aliados políticos do governo, mas poderia se filiar a outra sigla para manter a indicação.

    A avaliação de nomes ligados a Lula é de que a indicação contribuiria para a representatividade das mulheres nos ministérios do novo governo.

    Nos bastidores do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, que funciona como gabinete da equipe de transição, aliados afirmam que o nome de Reginaldo Lopes está encaminhado. Ainda depende da negociação com Camilo Santana, mas “tudo caminha para ele ceder”, afirmam interlocutores petistas.

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