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    Dino suspende emendas Pix para institutos de ensino de oito estados

    Ministro também determinou que estados beneficiados por emendas da modalidade "Pix" entre 2020 e 2023 prestem contas

    Isabella Cavalcanteda CNN , em Brasília

    O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão imediata de novos repasses de emendas parlamentares para institutos de ensino superior em oito estados por não terem se manifestado a respeito de medidas de transparência para o dinheiro empregado.

    Dino também vedou a aplicação de verba para as fundações de apoio dos centros de ensino. Os estados atingidos são:

    • Acre;
    • Alagoas;
    • Maranhão;
    • Paraíba;
    • Pernambuco;
    • Piauí;
    • Rondônia;
    • Sergipe.

    Além disso, os estados que deram respostas consideradas incompletas sobre planos de transparência terão mais 15 dias corridos para se manifestar. Esses são: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins.

    Na decisão, Dino ressaltou a existência de 6.247 planos de trabalho não cadastrados, ou seja, quando há movimentação do dinheiro de emendas parlamentares sem especificar para onde foi a verba.

    Segundo o ministro, isso soma “dezenas de bilhões do orçamento público federal, sublinha, mais uma vez, o nível de desorganização institucional que marcou a implementação das transferências especiais (‘emendas PIX’)”.

    Dessa forma, Dino ordenou que os estados beneficiados por esse tipo de repasse prestem contas em até 90 dias. Essa decisão é relativa a planos de trabalho de 2020 a 2023.

    O ministro encabeça a discussão sobre a necessidade de maior transparência no uso das emendas Pix.

    Atualmente, é válido o acordo elaborado pelo governo federal com o Congresso, e homologado pelo STF, para liberar as emendas parlamentares desde que elas sigam regras de transparência, especialmente a de destinação da verba.

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