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    Desembargador alvo de operação contra Witzel é afastado após denúncia do MPF

    Decisão proferida pelo presidente do TRT foi publicada nesta segunda-feira (31/08), no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho

    Corte Especial do STJ se reúne na quarta-feira para avaliar a decisão monocrática que afastou Wilson Witzel do cargo de governador do RJ
    Corte Especial do STJ se reúne na quarta-feira para avaliar a decisão monocrática que afastou Wilson Witzel do cargo de governador do RJ Foto: Pilar Olivares - 28.ago.2020/ Reuters

    Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

    O desembargador Marcos Pinto da Cruz, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), foi afastado das funções após ser acusado pelo Ministério Público Federal de fazer parte do esquema de desvio de verbas do governo fluminense.

    A decisão proferida pelo presidente do TRT foi publicada nesta segunda-feira (31/08), no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. De acordo com o inquérito do MPF, que culminou com a operação Tris In Idem, Pinto da Cruz cooptou o governador do Rio, Wilson Witzel, e o presidente do PSC, Pastor Everaldo, para atuarem num esquema de desvio de verbas em troca de propina.

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    Na última sexta-feira (28), agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão no gabinete do desembargador Marcos Pinto da Cruz, que fica no prédio-sede do TRT/RJ, no Centro do Rio. As relações entre o desembargador e Witzel foram relatadas pelo ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, que firmou delação premiada com a PGR.

    As acusações constam na denúncia protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Witzel por corrupção e lavagem de dinheiro. O governador foi afastado do cargo na semana passada, por 180 dias. A mesma investigação prendeu Pastor Everaldo, acusado de instituir uma ‘caixinha’ de propinas dentro do governo estadual. Outras 13 pessoas que, segundo a denúncia, fazem parte do esquema também forma presas.