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    Derrotada em Pernambuco, Marília Arraes é cotada para o Ministério do Turismo

    O PDT, do ex-presidenciável Ciro Gomes, é considerado para as pastas de Cidades ou Previdência

    Larissa RodriguesGustavo Uribeda CNN , Em Brasília

    Derrotada na disputa ao governo pernambucano, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) deve ter assento na nova configuração da Esplanada dos Ministérios. O Solidariedade tem discutido com o governo de transição o espaço que será ocupado pela legenda e acredita em um anúncio na próxima terça-feira (13).

    Na data, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende fazer um anúncio amplo sobre o primeiro escalão da nova gestão. Um dos primeiros partidos a declarar apoio ao petista, o Solidariedade é cotado para o Turismo, pasta que deve comandada por Marília.

    A deputada federal ficará sem cargo político a partir de fevereiro de 2023. As articulações do partido para manter Marília em um cargo político se devem à sinalização dela de que pode deixar o Solidariedade.

    A legenda perdeu espaço durante as eleições de 2022, elegendo apenas quatro deputados federais, e está em processo de junção com o Pros para poder superar a cláusula de barreira- que exige a eleição de um número mínimo de parlamentares ou de votos pelo Brasil para que partidos tenham acesso ao fundo partidário e tempo gratuito em rádio e televisão.

    Por isso, a manutenção de Marília, neta de Miguel Arraes (ex-governador de Pernambuco), entre seus filiados tornou-se importante para a legenda.

    Dentro do PT, o nome da deputada federal também é bem visto, já que ela tem uma boa relação com Lula, além de a sua nomeação responder também ao aceno do presidente eleito de ter mais mulheres na Esplanada dos Ministérios.

    Já o PDT, de Ciro Gomes, é cotado para Cidades ou Previdência. Caso a primeira opção seja a escolhida, o nome favorito do partido é o do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves.

    Caso Previdência seja a pasta escolhida, a opção considerada natural é a do presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

    O PDT lançou Ciro Gomes à disputa presidencial no primeiro turno. No segundo, apoiou Lula e recebeu sinalização de que terá espaço na Esplanada dos Ministérios.

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