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    Deputados debatem se Lula barra projetos de Bolsonaro por revanchismo

    Em painel promovido pela CNN, Lincoln Portela (PL-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ) retirada de tramitação de quatro projetos de lei encaminhados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) a pedido de Lula

    Os deputados federais Lincoln Portela (PL-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ), em painel promovido pela CNN
    Os deputados federais Lincoln Portela (PL-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ), em painel promovido pela CNN CNN

    Tamara NassifLayane SerranoDuda Cambraiada CNN

    em São Paulo

     

    Em painel promovido pela CNN nesta sexta-feira (7), os deputados federais Lincoln Portela (PL-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ) debateram se há revanchismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao pedir ao Congresso Nacional a retirada de tramitação de quatro projetos de lei encaminhados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

    As propostas tratam de normas para atuação de militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), uso de redes sociais, cessão de excedente em contratos de partilha do pré-sal e instituição da Política Nacional de Longo Prazo.

    Na análise de Chico Alencar, trata-se de uma “postura natural” de um novo governo ante o anterior.

    “Não é revanchismo, são visões diferentes. Está no regimento interno da Câmara a possibilidade de um executivo retirar projetos de tramitação, e o governo Lula tem uma visão diametralmente oposta a do governo Bolsonaro em relação ao papel do Estado, segurança pública, uso de redes sociais, destinação social de recursos…”, disse ele.

    “Cabe ao presidente Lula examinar e arquivar projetos, e, se forem arquivados, cabe recurso do Plenário. Não tem a ver com revanchismo, é uma postura natural de um novo governo que foi eleito a partir da aprovação majoritária de critérios, modos de pensar a sociedade e governança em relação ao governo anterior.”

    Já para Lincoln Portela, “há revanchismo” na postura de Lula.

    “Quando a própria presidente Dilma Rousseff disse que atos [de indígenas], como aqueles que aconteceram no dia 8 de janeiro, não eram atos de terrorismo. Eu vi indígenas invadindo a Câmara dos Deputados e quebrando, e nada aconteceu”, disse.

    “Agora, a revolução das vassouras em prender mais de 1000 pessoas sem o devido processo legal, senhorinhas de 70 anos, mendigos que estavam pedindo comida no acampamento… Se isso não é revanchismo, o que é? E é natural, entra governo, sai governo, é assim que acontece.”

    Confira o debate na íntegra no vídeo acima.