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    Deputados debatem se Dilma é a melhor opção para comandar o banco dos Brics

    Parlamentares avaliaram possível troca de comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB)

    Gabriel FernedaLetícia BritoLudmila CandalVinícius Tadeuda CNN , em São Paulo

     

    O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que o atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Marcos Troyjo, renuncie ao cargo. Ele assumiu em maio de 2020 o comando da instituição, também conhecida como Banco dos Brics, e tem mandato até 2025.

    Especula-se, no governo, a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff ao cargo, embora fontes do Palácio do Planalto não confirmaram essa hipótese.

    Em painel realizado pela CNN nesta quinta-feira (9), os deputados federais Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Zé Neto (PT-BA) discutiram se a ex-presidente Dilma é o melhor nome para assumir o banco no lugar de Marcos Troyjo.

    O deputado avaliou como “um desastre para a imagem do Brasil” a possibilidade de Dilma Rousseff assumir o NDB.

    “Estamos acompanhando com muita atenção esses primeiros 30 dias do Governo Lula, por que praticamente todos os dias uma mensagem desastrosa. Essa mensagem que temos acompanhado, dando conta da retirada de alguém que tem mandato até 2025. Quando vimos a notícia dando conta que o qualificadíssimo [Marcos Troyjo] e técnico, no início nós achávamos que era uma piada. Dentro do parlamento estamos atento para que isso não siga adiante, por que isso é um desastre para a imagem do Brasil mundo afora”.

    Já o deputado Zé Neto não confirmou a ideia de Dilma assumindo o Banco, mas avaliou a necessidade de mudança na direção, para que os Brics “sejam mais eficientes e trabalhem de forma mais sincronizada”.

    Zé Neto – “Ainda não há nada de concreto e ainda não se abordou esse assunto. Fato é que os Brics precisam de uma direção mais ativa. Temos, infelizmente, uma situação difícil no Brasil com relação a fomento, tanto internamente quanto externamente. Precisamos de recursos e em nenhum lugar do mundo acontece o que está acontecendo no Brasil, com juros tão altos. Temos trabalhar para que os Brics sejam mais eficientes, que trabalhem de forma mais sincronizada e cumprir a missão deles. Marcos Troyjo não representa hoje o que pensa o governo atual.”

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