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    Deputados de oposição admitem “ingenuidade” e erros estratégicos na CPMI do 8/1, dizem fontes

    Fontes ouvidas pela CNN contam que houve troca de acusações e bate-boca no grupo de WhatsApp da oposição, que busca culpados para a reviravolta governista na CPMI

    Em abril, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentaram impedir que a oposição conseguisse instalar a CPMI
    Em abril, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentaram impedir que a oposição conseguisse instalar a CPMI Geraldo Magela/Agência Senado

    Pedro Venceslau

    Deputados da oposição acreditam que o relatório da CPMI do 8 de janeiro da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) deve ser aprovado com tranquilidade nesta quarta-feira (18), e já fazem reservadamente uma autocrítica sobre os cinco meses de trabalho do colegiado.

    Fontes ouvidas pela CNN contam que houve troca de acusações e bate-boca no grupo de WhatsApp da oposição, que busca culpados para a reviravolta governista na CPMI.

    O primeiro erro, segundo essas fontes, foi permitir que a CPMI fosse mista e a relatoria ficasse com a base governista, enquanto a oposição indicou a presidência.

    Vídeo — Relatório da CPMI do 8/1 pede indiciamento de Jair Bolsonaro e aliados

    Em abril, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentaram impedir que a oposição conseguisse instalar a CPMI temendo desgastes para o governo.

    Mas, uma vez instalada, a CPMI foi dominada pela base governista e terminou com um relatório duro que pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por quatro crimes, mas poupou o Palácio do Planalto.

    A análise recorrente na oposição é que os deputados e senadores eleitos na esteira de Bolsonaro em 2022 foram “ingênuos” e “atropelados” pelas articulações de veteranos do Congresso com apoio de integrantes do Centrão alinhados a Lula.