Deputados bolsonaristas devem integrar governo de SP e articulam “bancada Bolsonaro” em Brasília
Novo governador eleito de SP, Tarcísio Freitas, deve nomear ao menos quatro deputados do PL para secretariado; bolsonaristas organizam um "núcleo duro" na Câmara
Deputados bolsonaristas estimam que terão bancada com 28 a 35 parlamentares a partir do próximo ano, apesar da ida de alguns nomes para a equipe de secretariado do governador eleito de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos).
O cálculo foi discutido na semana passada em uma reunião, por videoconferência, de deputados atuais e deputados eleitos com Tarcísio.
Pelo menos quatro parlamentares eleitos deixarão a Câmara para fazer parte do governo Tarcísio.
De acordo com relatos da reunião feitos à CNN, os nomes que assumirão pasta na futura gestão de Tarcísio são: a deputada federal Rosana Valle, que assumiria a área de portos em São Paulo; o deputado federal Capitão Derrite, que iria para Secretaria de Segurança Pública de São Paulo; o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles assumiria a mesma área no estado; além de Mário Frias, que foi eleito para Câmara, mas comandaria a área de Cultura em São Paulo.
No lugar deles na Câmara, vão assumir deputados suplentes, entre eles Coronel Tadeu (PL-SP), considerado um dos principais parlamentares da ala mais bolsonarista, mas que não conseguiu ser reeleito diretamente nas eleições de outubro.
A leitura desse grupo é de que parlamentares de siglas como o Partido Liberal (PL) e o Partido Progressistas (PP) que estiveram com Jair Bolsonaro já começam a caminhar para o chamado Centrão, abandonando o grupo dos bolsonaristas raiz.
No grupo, formado por parlamentares bolsonaristas, estão nomes como o do vice líder do governo Bolsonaro, Sanderson; Carlos Jordy; Eduardo Bolsonaro e a deputada indígena eleita Silvia Wayapi.