Deputados bolsonaristas da Alerj negam pedidos por cargos no governo Witzel
No texto, os deputados também negam que estejam se articulando para pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
O grupo de deputados estaduais do Rio de Janeiro, ligados politicamente ao presidente Jair Bolsonaro, negou interesse em participar do governo Wilson Witzel e refutou interesse em cargos em um eventual governo do vice-governador Cláudio Castro.
Em nota assinada por oito deputados estaduais, o grupo, formado após o racha nacional do PSL, em 2019, negou estar pleiteando cargos no governo Witzel para votar contra o impeachment do governador.
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Nos bastidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) comenta-se, desde a semana passada, uma aproximação entre o grupo de parlamentares bolsonaristas e o governo Witzel, especialmente após o retorno de André Moura para secretaria de Casa Civil.
“Esclarecemos que a nossa oposição ao Governo Wilson Witzel ocorre em plenário e na fiscalização da má gestão do dinheiro público”, diz a nota enviada pelos deputados Alana Passos (PSL), Anderson Moraes (PSL), Dr. Serginho (Republicanos), Capitão Paulo Teixeira (Republicanos), Coronel Salema (PSD), Filippe Poubel (PSL), Márcio Gualberto (PSL) e Rosane Felix (PSD) à CNN.
No texto, os deputados também negam que estejam se articulando para pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o processo de impeachment na Alerj – suspenso por liminar do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte – seja retomado.
Firmes na defesa da saída de Witzel do cargo, os deputados bolsonaristas já possuem pleitos em um eventual governo Cláudio Castro: um novo estatuto para Polícia Militar e uma Lei Orgânica para a Polícia Civil – sem, entretanto, requerer qualquer participação no governo.