Depoimento de representante da Precisa será novamente adiado
Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz informou à CNN que, por causa da necessidade de quarentena, Francisco Maximiano deve ser ouvido apenas em 19 de agosto
O depoimento do representante da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, será novamente adiado. O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), informou à CNN que o responsável pela intermediação da venda de vacinas da Covaxin deve ser realizado agora no dia 19 de agosto.
A mudança se deve à necessidade de cumprimento do período de quarentena. Maximiano estava em viagem à Índia e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda que todo viajante que esteve no continente indiano deve ficar em quarentena pelo período de 14 dias.
Esse é o segundo adiamento no depoimento do representante da Precisa Medicamentos, empresa investigada por eventuais irregularidades na venda de vacinas da Covaxin ao Ministério da Saúde.
Inicialmente, o cronograma previa ouvir Maximiano na última quarta-feira. A secretaria da comissão parlamentar de inquérito foi comunicada na semana passada que o representante se encontrava na Índia e que, portanto, não poderia comparecer ao depoimento.
A ideia era que ele fosse convocado a depor, então, na próxima semana, mas o período de quarentena atrasará novamente o depoimento. O STF (Supremo Tribunal Federal) já havia autorizado que Maximiano permaneça em silêncio nas perguntas que possam incriminá-lo. No entanto, ele é obrigado a comparecer à comissão.
A empresa de Maximiano entrou na mira da CPI da Pandemia por suspeitas de ilegalidade no contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O contrato do imunizante foi suspenso pelo governo federal após as denúncias. A CNN procurou a Precisa Medicamentos e Francisco Maximiano, mas ainda não obteve retorno.