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    Delatores da Odebrecht relatam “bate-cabeça” e avaliam que STF está “implodindo” acordo

    Uma das dúvidas e motivo de receio é se, ao anular as provas, Toffoli abre caminho para anular o acordo como um todo e como ficarão os acordos internacionais firmados pela companhia

    Renata Agostini

    A decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular as provas fornecidas pela Odebrecht à Justiça foi recebida com enorme preocupação por delatores da empreiteira.

    Enquanto advogados do grupo se debruçaram sobre a extensa decisão, ex-executivos da empresa trocavam mensagens e externavam medo sobre os possíveis efeitos.

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    “Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer a partir de agora”, diz um ex-integrante da cúpula da companhia.

    A avaliação é que o STF está “implodindo” o acordo. Até então, as decisões do ministro Ricardo Lewandowski declaravam as provas da Odebrecht imprestáveis, mas circunscrevem esse entendimento a casos específicos.

    Toffoli está ampliando o entendimento e, com isso, aumentando o potencial de problemas para os delatores.

    Um dos principais delatores da Odebrecht relatou à CNN que o clima era de “bate-cabeça” assim que a decisão do STF chegou.

    Uma das dúvidas e motivo de receio é se, ao anular as provas, Toffoli abre caminho para anular o acordo como um todo e como ficarão os acordos internacionais firmados pela companhia.

    Há acertos com diversos países, como Panamá e Peru.

    O entendimento é que a decisão de hoje abre um novo capítulo de complicações à empreiteira e seus executivos.

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