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    Defesa de Bolsonaro chama relatório da CPMI de 8/1 de tendencioso e “pavimentado por viés político”

    Segundo a defesa, a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), “ignorou a grave omissão dos responsáveis pela garantia dos prédios públicos”

    Pedro Venceslau

    Em nota oficial divulgada na tarde desta terça-feira (17), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou “indignação” com o relatório final da CPMI de 8 de janeiro que pediu seu indiciamento.

    “A proposta de indiciamento –para além de ausência de quaisquer elementos que conectem o ex-presidente com os atos investigados– mostra-se parcial, tendenciosa e totalmente pavimentada por viés político e não jurídico”, disse o documento.

    Vídeo: Relatório da CPMI do 8/1 pede indiciamento de Jair Bolsonaro e aliados

    Ainda segundo a defesa, a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), “ignorou a grave omissão dos responsáveis pela garantia dos prédios públicos”.

    O relatório, Eliziane pediu o indiciamento de 61 pessoas por 26 crimes diferentes. Os mais frequentes são: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de depor governo legítimo.

    Dentre os pedidos, se destacam militares, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro; Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022; e o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    A votação do relatório final deve ficar para quarta-feira (18).

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