Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Defesa de Anderson Torres reconhece que senhas podem estar erradas e sugere que ministro não decorou

    Preso há mais de 100 dias, Torres estaria com "lapsos frequentes de memória e dificuldade cognitiva"

    Ex-ministro da Justiça Anderson Torres
    Ex-ministro da Justiça Anderson Torres Tom Costa/MJSP

    Basília Rodriguesda CNN

    Brasíla

    A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres alegou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que Torres pode ter fornecido senhas erradas à Polícia Federal, para acesso de e-mails e celular, devido ao estado psiquiátrico dele.

    A PF avisou ao STF que todas as senhas estão erradas, o que teria inviabilizado o acesso dos investigadores ao conteúdo particular de Anderson Torres, acusado por omissão no 8 de janeiro.

    Os advogados afirmam que diante da gravidade do quadro de saúde de Anderson Torres, “é possível que as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo”.

    Preso há mais de 100 dias, Torres estaria com “lapsos frequentes de memória e dificuldade cognitiva”. Dessa forma, seria difícil fazer a confirmação das senhas, alegam os advogados.

    A defesa também pondera que nos dias de hoje não há mais o hábito de decorar senhas. “Ressalta-se ainda que, nos dias de hoje, é natural que os usuários não mais se preocupem em ‘decorar’ senhas, já que a modernidade permite que os aparelhos armazenem as senhas, com a possibilidade de utilização do ‘face ID’ ou mesmo de sua ‘digital’ para fins de acesso a seus dados pessoais, o que representa mais um empecilho para a memorização de senhas”.

    Como alternativa, a defesa sugere que o STF envie ofício à Apple e ao provedor UOL para que os dados sejam disponibilizados.