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    Cronograma da CPI prevê quebra de sigilo e ida de Guedes e Ernesto à comissão

    Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) elaborou o texto, a pedido dos colegas, devido à sua experiência como delegado

    Basília Rodriguesda CNN

     O plano de trabalho da CPI da Covid-19, que será objeto de avaliação dos parlamentares, prevê depoimentos de autoridades do governo que vão além da área da Saúde com a possibilidade de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados de pessoas que ainda seriam definidas pela CPI.

    Além do ministro Marcelo Queiroga, e o ex-ministro Eduardo Pazuello, o texto estabelece que também prestem depoimento o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ex-ministro do Itamaraty, Ernesto Araújo e o ex-comandante do Exercito, Edson Pujol.

    O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é autor do plano. Ele elaborou o texto, a pedido dos colegas, devido à sua experiência como delegado, mas já divide opiniões.

     

    “O desenvolvimento dos trabalhos permitirá uma maior transparência acerca da atuação estatal no combate ao novo coronavírus, a identificação das respectivas responsabilidade dos gestores públicos e o posterior aperfeiçoamento da legislação para casos semelhantes que possam vir a ocorrer no futuro”, afirma Vieira na proposta.

    À CNN, o senador Omar Aziz (PSD-AM), que briga pela cadeira de presidente da CPI, afirmou que não vê razões para falar de economia em uma comissão cujo foco é a pandemia. “Tem que focar em Saúde, para mim não tem nada a ver chamar Guedes”, comentou sobre sugestões de colegas de incluírem o nome de Guedes para que o ministro explique as medidas econômicas de suporte ao país devido ao coronavírus, em especial o auxílio emergencial.

    Outras autoridades que tiveram o nome sugerido foram da área de comunicação, das equipes técnicas da Saúde e Economia, além de autoridades de Manaus, devido à escassez de oxigênio no início do ano. Seriam convidados: Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação; Bruno Funchal, da Secretaria do Tesouro Nacional; Nilza Emi, do Ministério da Cidadania, Daniel Freitas, deputado relator da PEC do Auxílio Emergencial na Câmara; David Almeida, prefeito de Manaus; Marcellus Campelo, secretário de Saúde do Amazonas; Francisco Ferreira Filho, coordenador do comitê de crise do Amazonas; Mayra Isabel Correia, Luiz Otávio Franco e Hélio Angotti Neto, que ocuparam cargos de secretários na gestão Pazuello e algum representante da White Martins, que fornece gás medicinal, entre outros.

    CPI da Covid deve ser instalada no Senado após decisão de ministro do Supremo
    Senado Federal, ao lado da Câmara dos Deputados, em Brasília
    Foto: Roque de Sá – 1.mar.2019/Agência Senado

    Pelo texto, a comissão funcionaria dividida em quatro grandes áreas: vacinas e outras medidas de contenção do vírus, colapso da saúde de Manaus, insumos para tratamento de enfermos e emprego de recursos federais.

    O plano ressalta que tanto as autoridades quanto os servidores públicos seriam convocados na condição de testemunhas. Neste caso, a ida seria obrigatória.

     

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