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    CPMI do 8 de janeiro deve ser instalada no dia 17, diz líder do governo

    Senador Randolfe Rodrigues afirmou que ainda faltam indicações de partidos da base aliada; nos bastidores, parlamentares avaliam que comissão esfriou

    Tainá FarfanEduardo Hahonda CNN , Em Brasília

    O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta terça-feira (9) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes deve ser instalada no próximo dia 17.

    Segundo Randolfe, ainda faltam indicações de alguns dos partidos que compõem a base de apoio do governo. “Feitas as indicações, a CPMI já estará apta a ser instalada”, disse o senador. O líder afirmou esperar que as nomeações sejam concluídas até a próxima quinta-feira (11) e que fará parte da comissão.

    Nos bastidores, parlamentares avaliam que a CPMI “esfriou” e pode “não ir para frente”. Ainda que a oposição finalize as indicações das vagas, o governo garantiu maioria na comissão e calcula que deve ter de 19 a 22 membros, entre os 32 que integrarão o colegiado.

    Alguns senadores ouvidos pela CNN avaliam que a CPI pode acabar esvaziada com o tempo, diante da dificuldade de protagonismo da oposição.

    Randolfe comentou ainda a postura da oposição com relação à CPMI, afirmando que estes “ficaram um pouco atentos e preocupados” após o vazamento de áudios “golpistas” do ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), coronel Mauro Cid.

    “Eles ficaram um pouco atentos e preocupados. Eu não sei se isso se deve à sequência de áudios golpistas que passaram a ser conhecimento de todos… Cada vez está mais claro que o 8 de janeiro não foi um raio num dia de sol. Foi parte de uma estratégia golpista inaugurada no dia 30 de outubro de 2022, com o não reconhecimento do resultado das eleições”, disse Randolfe.

    O líder do governo no Congresso citou, nominalmente, o ex-ajudante de ordem Mauro Cid e o coronel Elcio Franco como possíveis investigados pela CPMI. Elcio Franco também foi investigado pela CPI da Covid, que ocorreu em 2021.

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