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    CPMI do 8/1 avalia pedir compartilhamento de delação premiada de Mauro Cid

    Comando da comissão, porém, avalia que há limitações jurídicas para obter o conteúdo

    O tenente-coronel Mauro Cid fechou acordo de delação premiada com a PF
    O tenente-coronel Mauro Cid fechou acordo de delação premiada com a PF Arquivo - Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo

    Marina DemoriMarcos Amorozoda CNN

    Brasília

    A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro avalia pedir o compartilhamento da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal (PF).

    O presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia (União-BA), e a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), confirmaram a possibilidade nesta terça-feira (12).

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    Limitações

    Apesar do desejo da mesa diretora, Eliziane Gama reconheceu existir limitações jurídicas para obter o conteúdo da delação, e reiterou a necessidade de convocar novamente Mauro Cid a prestar depoimento no colegiado.

    “Acho que não há prejuízo dele conversar conosco e trazer as informações que serão pertinentes aos trabalhos da comissão”, disse.

    “Perda de tempo”

    Segundo o presidente da comissão, Arthur Maia, o depoimento deve ser agendado para a próxima semana.

    Na segunda (11), o advogado de Cid disse a jornalistas que uma nova ida do militar à comissão seria “perda de tempo”, e que ele ficará em silêncio caso tenha que comparecer. Mesmo assim, a mesa diretora disse que não vai abrir mão da convocação, já aprovada.

    O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro deixou a prisão no último sábado, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes homologou a delação premiada negociada com a Polícia Federal e converteu a prisão preventiva em medidas cautelares.