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    CPMI: Dino ironiza relatório paralelo que pediu indiciamento dele e de outros membros do governo

    "Uma coisa é politicamente as pessoas criarem uma fantasia, outra coisa é as pessoas dizerem: existe um elemento concreto que conduz a essa conclusão", disse o ministro

    Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
    Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública Isaac Amorim/MJSP

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    Em Brasília

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta terça-feira (17) que o relatório paralelo divulgado pela oposição na CPMI do Congresso Nacional que investiga os atos criminosos do dia 8 de janeiro “não tem qualquer amparo constitucional”.

    O texto pede o indiciamento dele, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outros integrantes do atual governo.

    Vídeo: Relatório da CPMI do 8/1 pede indiciamento de Jair Bolsonaro e aliados

    “Nós temos que verificar se esse relatório tem o mínimo de consistência. Uma coisa é politicamente as pessoas criarem uma fantasia, às vezes até um delírio. É livre! Outra coisa é as pessoas dizerem: existe um elemento concreto que conduz a essa conclusão”, falou em tom de ironia.

    A declaração foi dada durante uma reunião em que os integrantes de uma outra CPI, a das Pirâmides Financeiras, entregaram a Dino o relatório final das investigações. Com o documento em mãos, o ministro da Justiça prometeu dar sequência na apuração dos fatos.

    “Isso vai permitir que puxemos o fio da meada e nos ajude a encontrar formas de enfrentar o crime organizado”, completou.

    Ainda de acordo com o ministro, o relatório da CPI das Pirâmides Financeiras será encaminhado à Polícia Federal, ao Conselho de Defesa da Atividade Econômica (Cade) e à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) para que todos possam continuar com as investigações e dar os devidos encaminhamentos.

    “É um crime que assola milhares de brasileiros. Reflexo, muitas vezes, da falta de fiscalização e mecanismos de prevenção por parte do governo”, afirmou o presidente da comissão parlamentar de inquérito, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).