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    CPMI das Fake News prevê retomar os trabalhos em fevereiro

    Senadores e deputados pretendem direcionar a investigação para o anonimato nas redes sociais e o uso de perfis apócrifos que espalham desinformações

    Leandro Resende

    O senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou à CNN que a CPMI das Fake News irá retomar seus trabalhos em fevereiro de 2022, após o fim do recesso parlamentar e já no começo do ano eleitoral.

    Presidente da comissão, o senador afirmou que o foco dos trabalhos irá mudar e que a eleição de 2018, por onde a apuração começou, já é “página virada”.

    Entre as novas frentes de trabalho previstas estão a discussão sobre o anonimato nas redes sociais e o uso de perfis apócrifos para espalhar desinformação e atacar pessoas.

    A previsão foi feita nesta quinta-feira (30) dia em que o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que o relatório da comissão deve ser apresentado em 19 de outubro. Aziz também afirmou que a Comissão irá compartilhar com a CPMI das Fake News dados sobre perfis e financiadores que atuaram na disseminação de desinformação sobre a covid19.

    A CPMI das Fake News foi instalada em 2019 para apurar suspeitas de ataques online e disseminação de dados falsos que teriam influenciado os resultados das eleições de 2018.Os trabalhos estão suspensos desde março de 2020.

    Angelo Coronel afirmou que a “eleição de 2018 é página virada” e que o foco da CPMI deve ser “evitar que fake news influenciem o resultado das eleições de 2022”. “Vamos ter que reformular o plano de trabalho. Vou conversar com o Omar Aziz quando os trabalhos voltarem. Precisamos discutir o anonimato nas redes sociais e formas de rastrear quem usa as plataformas para xingar as pessoas”, afirmou o senador.

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