CPI pede ao STF condução coercitiva de Marconny Faria com “máxima urgência”
Cármen Lúcia autorizou o advogado a ficar em silêncio durante as perguntas que possam incriminá-lo, mas negou pedido para que ele seja dispensado de comparecer
A advocacia do Senado pediu ao STF que determine com “máxima urgência” a condução coercitiva de Marconny Faria caso ele não compareça à comissão nesta quinta-feira. A ministra Cármen Lúcia autorizou o advogado a ficar em silêncio durante as perguntas que possam incriminá-lo, mas negou o pedido para que ele seja dispensado de comparecer à CPI. Se acatado, Faria deverá ser levado à comissão mesmo que contra sua vontade.
No pedido, o Senado alega que Marconny “tentou de todas as formas se furtar de receber o instrumento de convocação” e apresentou um atestado médico de 20 dias alegando dores pélvicas.
Após ser confrontado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, o cirurgião plástico Audrien de Lucca afirmou à CPI, por e-mail, que o atestado de Marconny vale apenas para atividades de trabalho e que iria cancelar o documento. “O conteúdo do atestado está claro que o motivo do repouso do paciente é apenas para fins laborais e vou me comunicar com o jurídico do hospital para poder me orientar como cancelar o atestado sem ferir o código de ética médica”, escreveu o médico.
O pedido de condução coercitiva será analisado pela ministra Cármen Lúcia.