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    CPI do MST pode convocar ministro da Casa Civil de Lula

    Oposição se movimenta para questionar Rui Costa sobre invasões de terra e causar constrangimentos ao governo na Câmara

    Rodrigo VasconcelosGabriel Hirabahasida CNN , Em Brasília

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara dos Deputados para investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deve votar, nesta terça-feira (20), um requerimento para convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    O pedido foi feito pelo deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), colega de partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A justificativa apresentada é a da necessidade de Rui Costa prestar esclarecimentos sobre ações do MST na Bahia, estado que ele governou por dois mandatos e onde ocorreram episódios envolvendo áreas de cultivo de eucalipto da Suzano.

    Além disso, caso a convocação seja aprovada na comissão, o ministro deve ser questionado quanto a medidas de reintegração de posse em terras invadidas, a respeito tanto do período em que ele foi governador, como também no atual cargo federal.

    Quanto à análise, a tendência é a de que o requerimento tenha votos suficientes para aprovação na CPI, pois conta com maioria de parlamentares de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Membros do colegiado já fizeram declarações nas quais responsabilizam o governo por suposta conivência com as invasões de terra do movimento social, tanto em áreas rurais quanto nas urbanas.

    Além do ministro da Casa Civil, outros requerimentos também podem trazer desgaste ao governo, pois visam o líder do MST, João Pedro Stédile, e o líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, José Rainha Júnior.

    A CPI do MST, articulada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar as ações do grupo, tem como presidente o deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS). O primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente, são os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e o delegado Fábio Costa (PP-AL). O relator é o ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP).

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