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    CPI do 8/1 não atrasará votações do marco fiscal e da reforma tributária, diz Pacheco à CNN

    Presidente do Senado afirmou que haverá celeridade na apreciação da matéria na Casa

    Da CNN

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (21), que a CPMI dos atos criminosos de 8 de janeiro não atrasará as votações do marco fiscal e da reforma tributária.

    Segundo Pacheco, “nada pode afetar o andamento do arcabouço fiscal”. Ele declarou que haverá celeridade na apreciação da matéria no Senado.

    “A CPMI é um direito da minoria. Há um requerimento feito e já assinado por deputado e senadores. Nós temos uma sessão do Congresso Nacional no próximo dia 26 e a formalidade que se exige é a leitura do requerimento pela presidência do Congresso”, disse Pacheco.

    Em relação à demissão do então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, Pacheco sinalizou que “é uma circunstância a mais a ser apurada”.

    “Desde o primeiro momento que me deparei com o 8 de janeiro e tudo que aquilo representava em termos de atentado à democracia e ao estado democrático de direito, eu hora nenhuma me opus à CPI”, contou.

    Pacheco ressaltou que as instâncias competentes têm cuidado das investigações dos atos criminosos de 8 de janeiro, “inclusive iniciando julgamentos em relação a esses episódios”.

    Entretanto, ele salientou que a CPMI “tem o direito de apurar outras circunstâncias, inclusive financiadores e idealizadores dos movimentos antidemocráticos no Brasil”.

    (Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Américo Martins, da CNN, em Londres)

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