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    CPI deve se reunir com juristas para iniciar elaboração do relatório final

    Um dos titulares da CPI da Pandemia chama de "operação para manter a chama acessa" a atividade da comissão durante o recesso

    Basília Rodriguesda CNN

    Durante o recesso, a cúpula da CPI da Pandemia não quer cair no esquecimento e afirma que irá continuar a analisar e divulgar dados, o que um dos titulares da comissão tem chamado de operação para manter a chama acessa.

    A avaliação é que a CPI já chegou ao seu auge e deve aproveitar as férias para dar início ao relatório, que irá apontar as supostas práticas criminosas e os responsáveis. Para tanto, senadores terão reunião, nos próximos dias, com um grupo de juristas, liderado por Miguel Reale Jr., especialista em Direito e um dos formuladores do impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff. O objetivo é a tipificação dos eventuais crimes.

     

    Questionado sobre o relatório, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou à CNN que trará “o Código Penal inteiro”, referindo-se ao amplo número de delitos que teriam sido identificados pela comissão nas negociações para aquisição de vacinas, como suposta corrupção, tráfico de influência e charlatanismo, de acordo com o senador.

    “A CPI terá mais dias para criar narrativas, eles não têm provas, têm narrativas. Acusam tanto o governo de um gabinete paralelo, é o gabinete paralelo da CPI”, afirmou à CNN o vice-líder do governo, Marcos Rogério (DEM-RO).

    Nas últimas semanas, a CPI chegou a depoentes que denunciaram suposto pedido de pagamento de propina, reuniões inusuais e contratações fora dos padrões.

    Depoimentos

    O recesso servirá para a CPI marcar também os primeiros depoimentos de agosto. Com expectativa de voltar no dia 3 de agosto, a comissão pretende ouvir já na primeira semana o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e o reverendo Amilton Gomes.

    Novos nomes de depoentes também irão figurar no retorno da comissão, entre eles, integrantes da Força Brasil, instituição pró-Bolsonaro que teria articulado a compra de vacinas e também propagado fake news, além da série de militares, ligados ao Ministério da Saúde, que foram citados até aqui como integrantes de um esquema.

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