CPI decide enviar perguntas a Queiroga e Guedes e desiste de depoimento presencial
Além do tempo apertado, o grupo majoritário da comissão também não entrou em consenso sobre a aprovação do nome de Guedes
Nem Marcelo Queiroga, nem Paulo Guedes devem ser chamados a depor nesta reta final da CPI da Pandemia. No lugar do depoimento pessoal, a cúpula da comissão decidiu enviar perguntas por escrito para os dois ministros.
“Não há mais tempo (para marcar depoimento), essa semana será a última de depoimentos”, afirmou à CNN o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), na madrugada desta terça-feira (5), após reunião da cúpula.
Além do tempo apertado, o grupo majoritário da comissão também não entrou em consenso sobre a aprovação do nome de Guedes.
Seria a terceira vez de Queiroga na comissão e a primeira ida do ministro da Economia — o que será atenuado pela troca de perguntas e respostas por escrito.
O senador Alessandro Vieira ficou encarregado por redigir as perguntas. O objetivo é aprová-las em comissão nesta terça para o envio a Guedes e Queiroga.
Além de um memorial pelas vítimas, que deve ser construído no Senado, os senadores discutem um projeto de lei de indenização de familiares das vítimas de Covid-19. Essa será uma das recomendações da CPI.
Representantes de famílias que perderam entes em cada estado vão participar da cerimônia solene de encerramento dos trabalhos da CPI no dia da leitura do relatório, próximo dia 19.