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    CPI da Pandemia vai analisar 1 terabyte de documentos durante recesso

    Cúpula da comissão de inquérito vai analisar quebras de sigilos e até áudios para dar início ao relatório

    Da CNN, em São Paulo

    Senadores da cúpula da CPI da Pandemia quererem usar o recesso parlamentar para dar início à operação “manter a chama acesa”, ou seja, não tirar a comissão de inquérito do noticiário político. As informações são da analista de política da CNN Basília Rodrigues.

    No final da sessão desta quinta-feira (15), o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou que as sessões serão suspensas para o recesso parlamentar — que vai de 18 a 31 de julho –, e voltarão apenas no dia 3 de agosto.

    Sem depoimentos, a aposta dos senadores para manter a CPI da Pandemia nas manchetes são 1 terabyte de documentos, quebras de sigilo e até áudios que ainda serão analisados. 

    De acordo com o Senado, os 33 depoimentos colhidos pela comissão de inquérito produziu mais de 1,1 mil requerimentos e mais de 1,8 mil ofícios. Ao todo, 14 pessoas passaram a ser investigadas.

    O período de recesso será usado pelos integrantes da comissão para se reunirem com grupo de juristas para definir o início da formulação do relatório, que será apresentado ao final das investigações.

    Questionado sobre quais crimes devem integrar o relatório, Rodrigues respondeu que “o Código Penal inteiro.”

    Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply
    Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply, exibe documento durante oitiva na CPI da Pandemia
    Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

    (Publicado por: André Rigue)