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    CPI da Pandemia ouve integrante do Conasems nesta terça-feira (19)

    Elton da Silva Chaves foi contra o adiamento pela Conitec da análise de um estudo que desaconselha o tratamento da Covid-19 com medicamentos do "kit Covid"

    Douglas Portoda CNN* , em São Paulo

    Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve, nesta terça-feira (19), Elton da Silva Chaves, representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec).

    Segundo o requerimento do vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Chaves será questionado se houve pressão ou interferência do governo federal no adiamento pela Conitec da análise de um estudo que desaconselha o tratamento da Covid-19 com medicamentos sem eficácia comprovada, como azitromicina, cloroquina e hidroxicloroquina, do chamado “kit Covid”. O representante do Conasems foi contra o adiamento.

    Primeiramente, estava agendada para essa terça-feira a leitura do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Entretanto, a ação foi remarcada para a quarta-feira (20), com a possibilidade de extensão até a quinta-feira (21), segundo o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), pela extensão do documento, com mais de 1 mil páginas. A votação está prevista para ser realizada no dia 26 de outubro.

    Foram aprovados outros requerimentos para ouvir mais pessoas relacionadas a análise da Conitec, mas a cúpula da CPI optou por ouvir apenas Chaves.

    O médico Carlos Carvalho, coordenador do estudo, chegou a ter presença aprovada, entretanto, sua presença não era certa, pois segundo Randolfe, ele não garantiu que apresentaria à Conitec o relatório que fora retirado da pauta.

    Outros integrantes da Conitec também chegaram a ter convocação aprovada: Carlos Eduardo Menezes de Rezende, representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Luiz Cláudio Lemos Correa, representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e Nelson Mussolini, representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que chegou a ter seu depoimento marcado para a segunda-feira (18). Nenhum dos três será mais ouvido pela CPI.

    (*Com informações da Agência Senado)

     

     

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