CPI busca registro formal de suposta apuração da Covaxin pedida por Bolsonaro
Segubdo o governo, Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, analisou o caso e não encontrou problemas
A cúpula da CPI da Pandemia disse não acreditar na nova versão governista sobre as investigações do governo federal sobre as irregularidades na compra da Covaxin de que Elcio Franco, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, analisou o caso e não encontrou problemas e vai buscar registros formais da investigação. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.
Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), durante a sessão da CPI da Pandemia desta terça-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao saber dos problemas no contrato na compra da vacina, avisou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que delegou as tarefas de investigar o contrato para seu número dois, Elcio Franco.
O ex-secretário-executivo teria feito “apuração rigorosa” sobre o contrato da Covaxin e não encontrou irregularidades, segundo a versão governista. Franco foi exonerado seis dias depois de o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) ter denunciado o caso a Bolsonaro.
A nova versão governista não caiu bem para a cúpula da CPI da Pandemia, que disse que “não basta a palavra” neste caso e que vão buscar registros formais da suposta investigação exigida por Bolsonaro.
Segundo senadores, serviço publico não funciona de “saliva”, mas com burocracia para blindar o dinheiro publico de mal uso e reiteram que se houver investigação ordenada pelo presidente, vai existir algum registro formal
Apesar de o relatório de Elcio Franco não ter encontrado irregularidades, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato com a Covaxin nesta terça-feira (29).
