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    Não houve nem sondagem para o ministério, diz Arida à CNN

    Durante a semana, o nome de Arida foi veiculado como ministeriável com base em informações de fontes do PT

    Raquel Landimda CNN

    O economista Persio Arida disse à CNN que “não houve convite, nem sondagem” para que ocupe o ministério do Planejamento no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Resolvi vir a público para evitar especulações”, disse.

    Durante a semana, o nome de Arida foi veiculado como ministeriável com base em informações de fontes do PT.

    “Por motivos pessoais, não tenho nenhum interesse de morar em Brasília”, diz o economista, que é considerado um dos pais do Plano Real, que debelou a hiperinflação no Brasil.

    Arida faz parte do grupo de transição na economia, junto com os economistas André Lara Rezende, Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

    Ele é o representante da corrente de pensamento liberal do grupo e foi escolhido por sua proximidade com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

    Ele disse à CNN que os trabalhos do grupo vão bem e tem duas vertentes:  a construção da PEC que está negociada no Congresso e a elaboração de um novo arcabouço fiscal para o país.

    A PEC vem sendo chamada de PEC do Estouro, porque a primeira minuta da equipe de transição colocou quase R$ 200 milhões fora do teto de gastos.

    Arida afirmou que existe consenso hoje no grupo de economistas da transição de que a maneira de conciliar responsabilidade social e fiscal na PEC é manter a despesa constante em relação ao PIB, ao invés de cair no primeiro ano de governo.

    Esse conceito possibilita um aumento de gastos em relação ao previsto  entre R$ 130 milhões e R$ 150 milhões dependendo dos parâmetros utilizados de PIB e inflação.

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