Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Cotada para ministra do Esporte, Leila Barros cobra mais recursos para área

    Ex-atleta olímpica, senadora disse a interlocutores que foi convidada para a pasta. Em conversa com relator-geral do orçamento e integrantes do novo governo, senadora pediu recomposição do orçamento do Esporte para mais de R$ 1 bilhão

    A interlocutores, Leila Barros confirmou que recebeu convite para assumir o Esporte
    A interlocutores, Leila Barros confirmou que recebeu convite para assumir o Esporte Jefferson Rudy/Agência Senado

    Basília Rodrigues

    A senadora Leila Barros (PDT-DF), cotada para a vaga de ministra do Esporte, cobrou mais recursos para a área em conversa com o relator-geral do orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e integrantes do gabinete de transição.

    Ela é o nome do PDT para assumir a pasta, mas, assim como indicados para outros ministérios, tende a pegar uma área com poucos recursos. A amiga e ex-jogadora de vôlei Ana Moser também é cotada para a pasta.

    A proposta orçamentária para o ano que vem prevê R$ 193 milhões para a Secretaria Nacional do Esporte – valor considerado insuficiente para a área virar ministério.

    O orçamento de referência tem sido o último registrado pela pasta antes de acabar. Até janeiro de 2019, o Ministério do Esporte lidava com R$ 1,28 bilhão.

    A interlocutores, Leila Barros confirmou que recebeu convite para assumir o Esporte e que este seria o mínimo necessário para reerguer a pasta.

    Ex-jogadora de vôlei, Leila foi secretária de Esporte do governo do Distrito Federal e, no Senado, ganhou destaque na CPI da Pandemia e na votação de projetos sobre Esporte.

    Ela não está totalmente convicta de deixar o Senado. Entre os motivos, a senadora tem dito que precisa fazer uma cirurgia, que vem adiando, no quadril, no início do próximo ano. A operação seria em decorrência de desgaste causado pela atividade física como atleta de vôlei.

    Há ainda expectativa de votar a lei geral do Esporte no Senado, ao longo de 2023, da qual foi relatora no início da tramitação. A legislação tipifica o crime de corrupção privada no esporte, trata dos direitos trabalhistas dos atletas e do combate ao racismo e à xenofobia nos estádios, os direitos trabalhistas dos atletas, entre outros assuntos.