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    Corte especial do STJ irá analisar afastamento de Witzel na próxima quarta (2)

    A decisão do STJ proíbe o acesso de Witzel às dependências do governo e a sua comunicação com funcionários e utilização dos serviços.

    A decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), será analisada por uma corte especial do STJ na quarta-feira (2). A informação é do âncora Daniel Adjuto, da CNN.

    A corte conta com 15 ministros mais antigos do STJ, que vão analisar se mantêm ou não a decisão de Gonçalves. A defesa deve questionar os fatos de que ele sequer foi ouvido e que a decisão foi feita de forma individual.

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    O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fala à CNN
    O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fala à CNN
    Foto: CNN (19.mai.2020)

    O pedido de prisão de Witzel, feito pelo MPF, não foi acolhido pelo ministro Benedito Gonçalves, que entendeu ser suficiente o seu afastamento do cargo para fazer cessar as supostas atividades de corrupção e lavagem de dinheiro.

    O governador deixa de ter poder para liberação de recursos e contratações, em tese, fraudulentas. Além disso, a decisão do STJ proíbe o acesso de Witzel às dependências do governo e a sua comunicação com funcionários e utilização dos serviços.

    Witzel não será preso. Com o afastamento dele – com validade inicial de 180 dias –, quem assume o governo do estado é o vice, Cláudio Castro. Aos 41 anos, ele é advogado, católico, autor de dois álbuns de música católica e o mais jovem vice-governador do RJ desde a redemocratização.

    Existe a possibilidade, no entanto, de que o vice nem assuma, devido à situação complicada dele. O mesmo para André Ceciliano, o terceiro da fila. Nesse caso, quem poderá assumir é o presidente do TJ-RJ, como informa a analista de política Thais Arbex.

    Witzel alega inocência

    Em pronunciamento, Witzel alegou inocência nesta sexta-feira (28), disse que não existe “um papel” de prova contra ele e acusou a subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo. 

    “Uma busca e apreensão, que mais uma vez, é uma busca e decepção. Não encontrou um real, uma joia. Simplesmente mais um circo sendo realizado”, disse Witzel, em entrevista coletiva no Palácio Laranjeiras, ao dizer que não há provas contra ele.

    (Edição de texto: Luiz Raatz)