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    Conselho do MP aprova moção em solidariedade à ministra Cármen Lúcia

    Proposta foi apresentada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, durante reunião do colegiado

    Gabriela CoelhoLeonardo Ribbeiroda CNN , Em Brasília

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou nesta terça-feira (25) uma moção de solidariedade à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. A proposta foi apresentada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, durante reunião do colegiado.

    A moção foi aprovada por aclamação. Sem citar o nome do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), o procurador-geral disse que tão logo tomou conhecimento do vídeo divulgado na internet com ofensas à ministra, entrou em contato com outras autoridades para tratar do assunto.

    “Inclusive diante da informação da presença de armas e de um certo desequilíbrio psíquico do agressor”, afirmou Aras. “[No sábado, dia 22] passamos o dia inteiro em busca soluções que não nos levassem a uma tragédia, seja no campo dos policiais que iriam executar eventual decisão judicial, seja no campo [da proteção] do próprio agressor, que poderia, num ato último, sacar contra a própria vida”, completou.

    Foi a primeira manifestação pública do procurador-geral sobre o tema. Aras enfatizou ainda que o respeito à Constituição vale para todos e “é o único caminho para a paz”. Segundo ele, as divergências que qualquer cidadão tiver em relação a conduta de agentes do Ministério Público ou da magistratura devem ser apresentadas nos autos.

    Prisão

    Roberto Jefferson estava em prisão domiciliar desde janeiro deste ano, acusado de incitar ataques antidemocráticos. No sábado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que essa determinação fosse revertida para regime fechado por descumprimento de ordens judiciais.

    O mandado foi cumprido no dia seguinte pela Polícia Federal. Houve resistência. O ex-deputado jogou uma granada e disparou tiros de fuzil contra os policiais. Uma agente e um delegado ficaram feridos.

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