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    Conselho de Ética vota nesta quarta (5) parecer de Boulos contra cassação de Janones

    Deputado é acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete

    Parecer no Conselho é contra ação que pede cassação de Janones
    Parecer no Conselho é contra ação que pede cassação de Janones Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

    Maria Clara Matosda CNN

    São Paulo

    O Conselho de Ética da Câmara vai analisar, nesta quarta-feira (5), o parecer para arquivar o pedido cassação contra o deputado federal André Janones (Avante-MG).

    A sessão está prevista para as 11h.

    O parecer é do deputado federal e relator do caso, Guilherme Boulos (PSOL-SP), que foi contra a petição protocolada pelo PL. O partido acusa Janones de quebra de decoro parlamentar por, supostamente, solicitar “parte dos salários dos servidores lotados em seu gabinete para seu próprio proveito econômico”.

    Janones é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de “rachadinha” em seu gabinete – ou seja, “pedir” parte do salário dos funcionários para benefício próprio. A ação tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O esquema foi denunciado pelos assessores do parlamentar.

    Boulos apresentou um parecer favorável pelo arquivamento da ação em 15 de maio e faltou à última sessão, o que provocou o adiamento.

    Outros casos em análise

    Além do pedido de cassação do mandato de Janones, os casos dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS) também serão analisados.

    Ambos os pedidos são de autoria do PL e pedem a cassação dos mandatos dos deputados por quebra de decoro parlamentar.

    No caso de Braga, o deputado discutiu com um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) e supostamente teria, após a discussão, o agredido.

    Já no caso de Melchionna, a deputada teria, durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública, supostamente relacionado o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com organizações criminosas, citando “a família Bolsonaro e seus dois filhos bandidos”.