Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Congresso mantém veto de Lula sobre multas atrasadas do novo DPVAT

    Governo argumentou que penalidade seria “excessiva”, uma vez que já existe previsão de obrigatoriedade do seguro para licenciamento anual

    Veto foi analisado pelo Congresso nesta terça (28)
    Veto foi analisado pelo Congresso nesta terça (28) 28/05/2024 - Jefferson Rudy/Agência Senado

    Mayara da PazRebeca Borgesda CNN

    Brasília

    O Congresso manteve, nesta terça-feira (28), o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que previa penalidade de infração grave e multa para os motoristas que não pagarem o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) – antigo DPVAT – no prazo previsto.

    Ao vetar o trecho, o Planalto argumentou que a penalidade seria “excessiva”, pois o texto já prevê a obrigatoriedade do seguro para o licenciamento anual, de transferência de propriedade e de baixa de registro de veículos.

    O projeto sancionado por Lula fez modificações no atual modelo de arcabouço fiscal para permitir que o governo aumente os gastos em cerca de R$ 15,7 bilhões em 2024.

    O trecho foi considerado um “jabuti”, ou seja, um assunto estranho ao tema original da proposta.

    Retomada

    A retomada do DPVAT foi aprovada pelo Congresso neste ano. A cobrança havia sido extinta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

    Desde 2021, o DPVAT estava usando o saldo remanescente dos últimos anos para se manter.

    Neste ano, o governo informou que os recursos estavam acabando e sugeriu a retomada do programa.

    Novo nome

    Pelo texto sancionado, o instrumento passou a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT).

    A contratação do novo modelo será obrigatória para todos os proprietários de carros e motos.

    Segundo o texto, a cobertura do seguro poderá abranger:

    • indenizações por morte;
    • invalidez permanente, total ou parcial;
    • e reembolso de despesas médicas.

    Os valores, porém, não foram definidos. A ideia é que eles sejam estabelecidos em regulamentação posterior. A equipe econômica prevê uma tarifa entre R$ 50 e R$ 60.

    Tópicos

    Tópicos