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    Como resposta à CPI, Economia deve alegar que tem recusado fianças do FIB Bank

    Nesta terça-feira, a comissão de inquérito aprovou envio de solicitação à pasta sobre a suspensão de contratos com participação de empresa suspeita

    O ministro da Economia, Paulo Guedes
    O ministro da Economia, Paulo Guedes REUTERS

    Gustavo Uribeda CNN

    Em Brasília

    Em resposta à CPI da Pandemia, o Ministério da Economia deve afirmar que tem recusado cartas de fianças ofertadas pelo FIB Bank, empresa investigada por suspeitas de irregularidades nas negociações de doses da vacina indiana da Covaxin.

    Na terça-feira (14), a CPI da Pandemia aprovou requerimento que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria nas contas do FIB Bank. A solicitação é para que o governo federal suspenda todos os contratos que tenham o FIB Bank como garantidor fidejussório.

    A CPI da Pandemia também requereu que sejam enviadas solicitações à Casa Civil, Advocacia-Geral da União (AGU) e Ministério da Economia a respeito da suspensão das cartas de fiança emitidas pela empresa FIB Bank.

    Segundo relatos feitos à CNN Brasil, o Ministério da Economia deve divulgar uma nota pública ressaltando que a pasta não aceita serviços prestados pelo FIB Bank, já que a garantia de créditos deve ser emitida por entidades autorizadas pelo Banco Central.

    O FIB Bank ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões em um contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde, para a compra da vacina Covaxin.

    Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI da Pandemia revelaram que o valor negociado, de US$ 15 por dose pela Covaxin, era 1000% superior ao estimado pela farmacêutica em agosto de 2020.

    O contrato foi rescindido pelo Ministério da Saúde no dia 27 de mesmo mês.