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    Comissão do Senado aprova projeto que aumenta licença-maternidade para mães de bebês com deficiência

    Texto que propõe aumento de 120 para 180 dias de afastamento ainda precisa ser analisado por outra comissão

    Caso aprovada, lei entra em vigor no primeiro dia do ano seguinte à sua publicação
    Caso aprovada, lei entra em vigor no primeiro dia do ano seguinte à sua publicação Getty Images/Tetra images RF

    Manoela Carluccida CNN*

    São Paulo

    Um projeto de lei o aumento do período de licença-maternidade para mães que tenham recém-nascidos com deficiência foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta quarta-feira (22).

    O texto sugere que a licença passe de 120 dias para 180.

    Segundo a proposta, o diagnóstico da deficiência do bebê poderá ser solicitado durante os primeiros 190 dias da licença e analisado no prazo de dez dias úteis. As mães receberão salário durante todo o tempo de afastamento pela Previdência Social.

    Além disso, também se estabelece aumento de um mês no período de estabilidade pós-parto. Normalmente, as trabalhadoras têm assegurados cinco meses, com o texto, esse prazo passa para seis meses.

    O projeto, proposto pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), modificaria a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os Planos de Benefícios da Previdência Social, foi aprovado como texto substitutivo do relator, senador Romário (PL-RJ) e será analisado também pela Comissão de Assuntos Econômicos.

    A senadora justifica que “recém-nascidos com deficiência, de modo geral, necessitam de amplos cuidados, de assistência permanente e de proximidade com a mãe por tempo mais prolongado, sobretudo porque os bebês com deficiência podem apresentar atrasos globais de desenvolvimento relevantes”.

    Caso o projeto seja aprovado, a lei passa a entrar em vigor no primeiro dia do ano seguinte à sua publicação.

    *Com informações de Agência Senado