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    Comissão de Ética da Presidência impõe punição a Frias e a Weintraub

    Censura ética foi imposta por declarações polêmicas do ex-secretário nacional de Cultura e do ex-ministro da Educação

    Gustavo Uribe

    A Comissão de Ética da Presidência da República impôs infrações éticas ao ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e ao ex-secretário nacional de Cultura Mário Frias.

    A censura ética é uma espécie de repreensão pública pela conduta de uma autoridade, uma mancha no currículo, mas que não impede ninguém de exercer novos cargos públicos.

    A decisão do colegiado federal considera que Weintraub cometeu desvio ético ao ter se manifestado contra a imagem das universidades federais do país.

    Em 2019, o então ministro afirmou, em audiência na Câmara dos Deputados, que as universidades federais são locais de plantações de maconha.

    Já Frias recebeu a punição ética por causa de publicações feitas nas redes sociais consideradas excessivas pelo colegiado federal.

    O ex-secretário provocou mais de uma vez polêmica nas mídias digitais, como contra o ativista Jones Manoel, o ator Wagner Moura e o ex-governador de São Paulo João Doria.

    À CNN, Weintraub se posicionou sobre a medida da comissão. “Acho que eu sou a pessoa com mais processos na Comissão de Ética da Presidência na história da República. Isso sem uma única suspeita de corrupção, assédio ou condenação judicial. Não recebi joias, barras de ouro, triplex, etc”, escreveu o ex-ministro, em nota.

    A CNN também procurou Mário Frias para comentar a punição imposta pela comissão e aguarda resposta.