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    Com resistência de Lula sobre Saúde, Funasa se torna alternativa para o centrão

    O governo petista avalia indicar para cargos na entidade federal, recriada pela Câmara dos Deputados, nomes indicados por PSD, União Brasil e PP

    Órgão federal, responsável por políticas de saneamento básico e saúde ambiental, seria extinto pela atual gestão, mas foi mantido pela Câmara dos Deputados.
    Órgão federal, responsável por políticas de saneamento básico e saúde ambiental, seria extinto pela atual gestão, mas foi mantido pela Câmara dos Deputados. Reprodução/Agência Brasil

    Gustavo UribeTainá Falcãoda CNN

    Em Brasília

    Com a resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em mudar o comando do Ministério da Saúde, o governo federal avalia contemplar indicados do bloco do centrão na Funasa (Fundação Nacional da Saúde).

    O órgão federal, responsável por políticas de saneamento básico e saúde ambiental, seria extinto pela atual gestão, mas foi mantido pela Câmara dos Deputados na análise da medida provisória da reestruturação ministerial, com um orçamento previsto de R$ 3,4 bilhões.

    Segundo relatos feitos à CNN, além de membros da bancada federal do PSD já terem demonstrado ao Palácio do Planalto interesse em cargos na fundação federal, o PP e o União Brasil também poderiam ser contemplados como alternativa ao Ministério da Saúde, pleiteado por integrantes dos partidos.

    O governo federal, no entanto, ainda deve reestruturar a entidade federal. A expectativa de assessores do governo é de que o desenho final da estrutura seja finalizado até setembro.

    Uma mudança no comando do Ministério do Turismo não tem sido considerada suficiente pelo comando nacional do União Brasil para aumentar a adesão de integrantes da legenda à base governista.

    A legenda tem cobrado um espaço maior na Esplanada dos Ministérios, com a possibilidade, inclusive, de abrir mão do Turismo em troca de uma pasta de maior orçamento federal.

    A direção nacional do PP resiste a integrar oficialmente a base aliada do governo petista, mas há integrantes da bancada federal da sigla com opinião diversa e que defendem a ocupação de postos de segundo e terceiro escalões da máquina federal.