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    Com Nísia sob pressão, petistas defendem mudança no segundo escalão da Saúde

    Avaliação é de que a ministra precisa de interlocutores com a política

    Tainá FalcãoRaquel Landimda CNN

    Diante de mais uma crise no ministério da Saúde, petistas próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito chegar ao presidente uma possibilidade saída para melhorar a interlocução de Nísia Trindade com a política. A alternativa evolveria trocas pontuais no segundo escalão da pasta.

    Sob reserva, conselheiros do presidente avaliam que a secretaria-executiva do ministério, por exemplo, deveria ser ocupada por um nome mais próximo ao Congresso.

    Atualmente, o posto é ocupado por Swedenberger Barbosa, ex-assessor da presidência nos governos Lula e Dilma, com bom trânsito no PT, mas distante do diálogo com demais partidos.

    A mudança, segundo fontes, diminuiria a pressão sobre Nísia, constantemente cobrada pela dificuldade no trato com a política.

    Fontes ligadas à ministra, no entanto, descartam qualquer substituição e reagem ao “fogo amigo”.

    Essas mesmas fontes argumentam que Swedenberger Barbosa é muito próximo do presidente Lula, de quem tem a total confiança.

    Lula, inclusive, já teria pedido ao secretário-executivo que assumisse mais funções na pasta.

    Berger, como é conhecido, tem perfil de gestor, mas é pouco afeito à político e não gosta de se expor publicamente.

    Na reunião ministerial de segunda-feira (18), Nísia reclamou das pressões para que seja trocada do cargo, o que inclui fogo amigo da própria esquerda.

    Segundo relatos, a ministra disse que seguirá com a mesma postura e que não tem a intenção de mudar seu estilo.

    A despeito das cobranças que fez a Nísia por mais resultados e por uma reação às críticas do PT e do centrão, o presidente Lula deixou claro que não pretende destitui-la da pasta.

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