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    Com cartilha, PP tenta se blindar para 2026

    Partido, que discute espaço no governo Lula, prepara documento com "cláusulas pétreas"

    Gustavo Uribeda CNN , Brasília

    Em meio à discussão para ingressar na Esplanada dos Ministérios, o PP prepara uma cartilha com o que considera “cláusulas pétreas” do partido, que deverão ser seguidas por todos os seus filiados.

    O documento, apelidado de “Agenda Central”, tem sido idealizado pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), que tem apresentado resistência à entrada do partido no governo petista.

    Segundo relatos feitos à CNN, a cartilha não deve proibir filiados da legenda de integrarem a gestão petista, mas deve exigir que princípios da direita sejam observados e defendidos por filiados da legenda.

    O objetivo da iniciativa é tentar blindar o partido de críticas para a disputa de 2026. Isso porque, mesmo com a possibilidade de integrar a gestão petista, o partido discute o lançamento de uma candidatura de oposição ao atual governo federal.

    Com a decisão que tornou Jair Bolsonaro inelegível, o PP discute com o PL e o Republicanos um nome alternativo do campo da direita. Hoje, são cotados os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Tereza Cristina (PP-MS) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute com deputados do partido a indicação de cargos no governo federal. O comando da Caixa faz parte da articulação, com a indicação do ex-ministro Gilberto Occhi.

    Além dele, há a possibilidade de o PP indicar um nome para assumir uma pasta de primeiro escalão, como Ciência e Tecnologia ou Indústria e Comércio.

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