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    Com 5 votos a 1, Moraes pede vista em julgamento de execução trabalhista

    Com suspensão, ministro previu retomar o tema após o Carnaval

    Isabella Cavalcanteda CNN , Brasília

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgaram, nesta quarta-feira (19), o caso da execução trabalhista. Cinco deles votaram pela possibilidade de empresas, quando membro de uma companhia maior, serem incluídas em pagamentos de multas e indenizações de condenações da Justiça do Trabalho.

    Dias Toffoli é o relator do caso e teve o voto parcialmente mudado por sugestão do colega Cristiano Zanin, que havia pedido destaque da questão durante o julgamento virtual.

    A alteração ocorreu tornando a tese contra a adição das empresas somente na fase de execução da pena.

    Acompanharam o relator os ministros Zanin, Flávio Dino, André Mendonça e Nunes Marques. Já o magistrado Edson Fachin abriu divergência sobre o momento em que a empresa pode ser adicionada ao processo.

    “Entendo que é permitida no polo passivo empresa que não participou da fase de conhecimento”, pontuou ao votar contra a tese.

    Alexandre de Moraes pediu vista, ou seja, mais tempo de análise e se comprometeu a dar seu voto após o feriado do Carnaval.

    “Havia analisado o primeiro voto de Dias Toffoli, houve muitas alterações e divergência, trago logo após o Carnaval e já libero para terminarmos a votação”, afirmou.