Ciro e Haddad assinam manifesto que aponta Bolsonaro como risco à saúde pública
Dois dos principais nomes da esquerda na corrida eleitoral de 2018 assinaram, ao lado de dirigentes de partidos e outras autoridades, manifesto no qual apontam o presidente Jair Bolsonaro como um risco à saúde pública e pedem que ele seja contido pelas instituições.
O texto afirma que o ideal seria o presidente renunciar, mas “falta a ele grandeza”, diz.
Intitulado “o Brasil não pode ser destruído por Bolsonaro”, o texto aponta medidas a serem adotadas para minimizar os efeitos econômicos e sociais da pandemia e traz duras críticas ao presidente.
“Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países”, diz o manifesto.
O texto afirma que Bolsonaro “não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável”.
“Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública”, conclui.
O manifesto aponta uma série de medidas a serem defendidas pela oposição, como a anistia de cobrança de tarifas de serviços básicos para os mais pobres e a proibição de demissões, com aporte do governo para ajudar empresas a pagarem salários.
Assinam o texto, por ordem alfabética:
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.
Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT.
Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.
Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT.
Flavio Dino, governador do estado do Maranhão.
Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.
Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.
Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B.
Manuela D’Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PC do B).
Roberto Requião, ex-governador do Paraná.
Sonia Guajajara, ex-candidata à Vide-presidência (PSOL)
Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul