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    Chuvas no RS: o que se sabe sobre o inquérito das fake news

    Polícia Federal vai investigar postagens feitas nas redes sociais sobre catástrofe no Rio Grande do Sul

    Maria Clara Matosda CNN

    São Paulo

    Com o Rio Grande do Sul em estado de calamidade, notícias falsas têm circulado nas redes sociais a respeito das ações em apoio aos atingidos.

    Na sexta-feira (10), o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski afirmou que as fakes news podem ter “consequências realmente dramáticas”, e que impedem o socorro adequado às vítimas no Rio Grande do Sul. Um pedido foi feito à Polícia Federal (PF) pelo ministério para investigar informações disseminadas nas redes.

    O inquérito sobre o tema no Supremo Tribunal Federal (STF) terá relatoria da ministra Cármen Lúcia.

    Quem pediu as investigações?

    A investigação foi aberta a pedido Ministério da Justiça, que, por sua vez, recebeu um requerimento do ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

    O chefe da Secom enviou ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski um compilado de postagens nas redes sociais com conteúdo falso que teriam atrapalhado as operações de resgate dos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

    Quem vai investigar?

    A Polícia Federal será responsável por investigar o caso. O ministério da Justiça também comunicou que iria acionar a Advocacia-Geral da União (AGU).

    Quem vai relatar o inquérito?

    A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia vai ser a relatora do inquérito. A distribuição dos processos é feita por meio de um sorteio eletrônico.

    O inquérito está sob sigilo?

    Sim. Todos os inquéritos policiais correm sob sigilo.

    O que ministros do STF têm dito sobre as fake news?

    Como apurado pelas analistas da CNN Luísa Martins e Jussara Soares, ministros do STF acreditam que as notícias falsas sobre as enchentes no sul do país reforçam a necessidade de regulamentar as redes sociais.

    Para além da calamidade no estado, os magistrados acreditam que a falta de regulamentação também afeta o processo eleitoral.