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    Chiquinho Brazão: Deputada do PL rejeita relatoria, e processo de cassação terá novo sorteio

    Presidente do Conselho de Ética fará o sorteio de mais um nome para compor lista tríplice nesta quarta (24)

    Dep. Rosângela Reis (PL-MG) desisiu da relatoria do caso que pode cassar o mandato de Brazão
    Dep. Rosângela Reis (PL-MG) desisiu da relatoria do caso que pode cassar o mandato de Brazão Mario Agra / Câmara dos Deputados

    Isabel Megada CNN

    Brasília

    O Conselho de Ética da Câmara fará pela terceira vez o sorteio de nomes de possíveis relatores do processo de cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco. A sessão está marcada para às 11h desta quarta-feira (24).

    Desta vez, será sorteado apenas um nome, já que houve desistência da deputada Rosângela Reis (PL-MG).

    Os demais deputados sorteados na semana passada seguem na lista tríplice e, portanto, ainda são passíveis de serem escolhidos para o papel após a decisão final do presidente do colegiado. Jack Rocha e Joseildo Ramos são do PT do Espírito Santo e da Bahia, respectivamente.

    Procurada, a deputada Jack Rocha afirmou que prefere não se pronunciar neste momento para aguardar os desdobramentos internos do Conselho. Joseildo Ramos também não se manifestou. Os dois, no entanto, não formalizaram à presidência que rejeitariam o papel de relator caso fossem designados para a função.

    O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União-BA) ainda deve conversar novamente com os sorteados antes de definir quem será o relator do pedido de cassação apresentado pelo PSOL contra Brazão.

    Pelas regras do colegiado, é necessário formar uma lista tríplice, com a escolha de quem irá relatar o caso, necessariamente saindo desse sorteio.

    Na primeira vez, foram sorteados os deputados Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR).

    Todos recusaram a possibilidade de serem relatores do caso, alegando motivos como candidaturas nas eleições municipais e ocupação na relatoria de outras pautas.

    A prisão de Chiquinho Brazão completa um mês nesta quarta e foi mantida pelo plenário da Câmara por 277 votos – 20 a mais do que o necessário. O parlamentar segue detido em um presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.