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    Chances de armas serem incluídas no “imposto do pecado” são pequenas, avaliam deputados

    Ala da Câmara defende mudança; questão, no entanto, é tida como vencida até mesmo por parlamentares governistas

    Isabel Megada CNN , Brasília

    Articuladores da regulamentação da reforma tributária acreditam que são baixas as chances da Câmara dos Deputados incluir as armas no imposto seletivo, chamado popularmente de imposto do pecado.

    A avaliação é de que o debate já foi feito no ano passado, quando havia essa previsão da PEC que trouxe a espinha dorsal da reforma. A incidência foi retirada por articulação do PL e da bancada da bala, que representa parlamentares da segurança pública.

    Integrantes da base afirmam que a questão está vencida, que o governo já perdeu essa discussão no passado e que mesmo o fato do quórum exigido para aprovação de um projeto de lei ser menor do que o de uma PEC, não haveria apoio suficiente.

    Mesmo governistas pontuam que a arma é um “produto como outro qualquer”. A ausência dos armamentos na lista do imposto do pecado, no entanto, foi criticada por integrantes do Executivo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP), que classificou a situação como um equívoco.

    Mais de 60 entidades assinaram e encaminharam um ofício a deputados federais reivindicando a inclusão sob o argumento de que a tributação sobre esses bens será reduzida de 89,25% para 26,5%, uma diferença de 70,3%. A incidência tributária sob armas poderia ser a mesma de itens como fraldas, brinquedos e flores.

    A bancada da bala também promete reação caso algum partido apresente a ideia em plenário. A votação do texto é esperado para a semana que vem na Câmara e o debate sobre essa e outras questões polêmicas vai acontecer diretamente em plenário.

    Parlamentares do grupo de trabalho afirmam que o texto que veio do governo foi melhorado e que deve superar 400 votos favoráveis. Até o dia da votação, reuniões serão intensificadas para que pontos ainda não acordados, como a inclusão da proteína na cesta básica possam ser pacificados.

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