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    Celso de Mello libera ao plenário recurso de Bolsonaro para depor por escrito

    Na semana passada, o ministro Fux disse à CNN que aguardaria o pedido do Celso pra pautar

    Gabriela Coelho e Teo Cury Da CNN, em Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu enviar ao plenário da corte a análise da possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prestar depoimento por escrito sobre a suposta interferência na Polícia Federal. Agora, cabe ao ministro Luiz Fux, presidente da corte, decidir o dia do julgamento.

    Na semana passada, o ministro Fux disse à CNN que aguardaria o pedido do Celso pra pautar. Esta é a última semana com possibilidade de o Celso participar de sessão plenária.

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    O inquérito aberto em maio tem como base acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro nega ingerência na PF. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso. O presidente da República aparece no inquérito como investigado.

    Ao deixar o ministério, Moro afirmou que havia sofrido pressão de Bolsonaro para alterar o comando de superintendências da Polícia Federal e para compartilhar relatórios de inteligência da corporação. O inquérito aberto no STF apura se as declarações de Moro são verdadeiras.

    Celso de Mello decidiu prorrogar por mais 30 dias as investigações que estão sendo feitas dentro do inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF. A abertura do inquérito foi autorizada no final de abril pelo ministro Celso de Mello. No último dia 2 de setembro, a Polícia federal havia pedido uma nova prorrogação.