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    “Causam espanto”, diz relator da LDO sobre valores das emendas parlamentares

    Senador Confúcio Moura (MDB-RR) afirma que números cresceram ao longo do tempo e que decisão do Supremo manteve Congresso de "stand-by"

    Da CNN , São Paulo

    O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Senado, senador Confúcio Moura (MDB-RR), afirmou nesta quarta-feira (18), em entrevista à CNN, que os valores liberados por meio de emendas parlamentares “causam espanto”.

    “Os valores das emendas têm crescido ao decorrer do tempo e têm causado certo espanto”, disse Moura em entrevista ao CNN 360º. 

    Com apurou a CNN, na última sexta-feira (13), o Ministério da Saúde pagou R$ 3.8 bilhões em emendas parlamentares. 

    “Com a decisão do Supremo de bloquear as emendas, o Congresso ficou no stand by sem votar praticamente nada importante”, afirmou o senador. “E agora depois que foram liberados esses recursos no mês de dezembro, praticamente, é que começou essa correria por essas votações tão importantes”, complementou o parlamentar.

    Os repasses haviam sido bloqueados pelo Supremo Tribunal Federal (SFT) em agosto deste ano, por decisão do ministro Flávio Dino.

    O ministro considerou inconstitucional a destinação de emendas sem transparência, mas os repasses foram retomados no início de dezembro, após Dino estabelecer regras para a transferência dos valores.

    Na entrevista, o relator da LDO também comentou as advertências feitas por Dino sobre aspectos como planos de trabalho, origem e destinatários das emendas.

    “Acho isso extremamente justo, não há por que ninguém esconder recurso público”, declarou Confúcio Moura. “O recurso vai ser destinado a pequenos municípios brasileiros, capitais e cidades mais pobres, que precisam de muito recurso, e que precisam ser enviadas”.

    A decisão de Dino impactou a tramitação de projetos no Congresso.

    O que são emendas parlamentares?

    As emendas parlamentares são instrumentos utilizados por deputados e senadores que permitem que alterações no orçamento anual.

    Elas podem ser usadas, por exemplo, por parlamentares para enviar recursos a estados e municípios.

    As emendas individuais são impositivas, ou seja, a União é obrigada a executá-las quando são aprovadas.

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