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    Castro diz que Polícia dará pronta resposta sobre autoria e motivação de assassinato de médicos

    Três médicos foram mortos em ataque a tiros na praia da Barra da Tijuca; um deles era irmão da Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

    Flávio Ismerimda CNN

    São Paulo

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se comprometeu, nesta quinta-feira (5), a responder rapidamente sobre a autoria e a motivação do ataque a tiros que matou três médicos ortopedistas e deixou um ferido em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

    Em suas redes sociais, Castro afirmou que os “policiais estão empregando todos os esforços” para solucionar o crime.

    Ele também declarou que a investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contará com o auxílio da Polícia Civil de São Paulo, que disponibilizará informações sobre o perfil das vítimas.

    Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe o caso. Dino atribuiu a entrada da PF no caso à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”.

    Diego Bomfim, um dos médicos mortos, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que é casada com o também parlamentar Glauber Braga (PSOL-RJ).

    O grupo estava no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade que os médicos faziam parte.

    A PMRJ informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender a uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.

    “Informações preliminares apontam que todos estavam em um quiosque da região quando foram vítimas de disparos de arma de fogo efetuados do interior de um automóvel”, disse a corporação à CNN.

    Foram disparados pelo menos 20 tiros em 20 segundos, conforme apurou o analista da CNN Leandro Resende. A PCRJ investiga o caminho percorrido pelo carro dos criminosos e avalia se aconteceu alguma coisa no deslocamento do grupo de São Paulo para o Rio. A princípio, os primeiros indícios apontam para uma execução.

    Veja também: Testemunha detalha momento da execução de médicos no RJ

    Com informações de Vinicius Bernardes, Leandro Resende e Carolina Figueiredo