Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Cassação de Glauber Braga: como votou cada deputado no Conselho de Ética

    Pedido foi aprovado por 13 votos favoráveis e cinco contrários; deputado ainda pode recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara

    Maria Clara Matosda CNN , São Paulo

    Por 13 votos favoráveis e cinco contrários, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o pedido de cassação do parlamentar Glauber Braga (PSOL-RJ), após sete horas de discussão.

    Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional em abril de 2024. A ação foi aberta após um pedido do partido Novo no ano passado.

    O deputado ainda pode recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Caso a CCJ rejeite o recurso, o caso será votado no plenário da Câmara. O pedido precisa de, no mínimo, 257 votos para ser aprovado.

    Veja abaixo como votou cada deputado: 

    Quem votou a favor da cassação

    1. Delegado Ramagem (PL-RJ)
    2. Domingos Sávio (PL-MG)
    3. Luciano Vieira (Republicanos-RJ)
    4. Marcos Pollon (PL-MS)
    5. Gutemberg Reis (MDB-RJ)
    6. Ricardo Maia (MDB-BA)
    7. João Leão (PP-BA)
    8. Julio Arcoverde (PP-PI)
    9. Albuquerque (Republicanos-RR)
    10. Márcio Marinho (Republicanos-BA)
    11. Rafael Simoes (UNIÃO-MG)
    12. Junior Lourenço (PL-MA)
    13. Bruno Ganem (Podemos-SP)
    14. Leur Lomanto Jr. (União-BA), presidente do Conselho
    15. Paulo Magalhães (PSD-BA), relator do caso

    Quem votou contra

    • Jack Rocha (PT-ES)
    • Natália Bonavides (PT-RN)
    • Joseildo Ramos (PT-BA)
    • Josenildo (PDT-AP)
    • Chico Alencar (PSOL-RJ)

    Descontrole e greve de fome

    A sessão que analisou o pedido de cassação do mandato de Glauber foi marcada por confusões e a promessa de uma greve de fome pelo próprio deputado. 

    De acordo com o parlamentar do PSOL, a ação não foi motivada pelo desentendimento, mas por declarações suas a respeito do orçamento secreto.

    “A partir do dia de hoje, vou permanecer neste Plenário. Quem quiser chamar de greve pode chamar. Vou dar início a uma ação de não rendição ao orçamento secreto”, disse Glauber.

    Durante a sessão, parlamentares do PSOL criticaram o presidente do conselho, Leur Lomanto Júnior (União-BA), por pautar um requerimento para encerrar a discussão do parecer e iniciar a votação antes que a lista de oradores fosse esgotada.

    Como apurou a CNN, o PSOL prepara um recurso à CNN e outro ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Tópicos